Diretoria da Fundação Araucária ouve comunidade acadêmica na UEPG 28/06/2013 - 14:48
A partir da filosofia de ouvir a comunidade científica do Estado, a diretoria da Fundação Araucária apresentou o relatório de atividades 2012 e o plano de trabalho para 2013, nesta sexta-feira (28), na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O encontro no auditório do PDE (Campus de Uvaranas) teve a presença de pesquisadores, coordenadores de programas de pós-graduação, professores e agentes universitários que atuam no apoio às atividades de pesquisa e pós-graduação da instituição.
Em sua terceira visita à UEPG, o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, ressaltou a importância de se manter um diálogo transparente com as instituições de ensino superior do Estado, para reduzir entraves que dificultam o trabalho do pesquisador. “Conseguimos simplificar muitos processos, mas há situações em que temos de seguir determinações do Tribunal de Contas”, disse, reforçando a necessidade de união de todos para vencer essas etapas. “Estamos aqui para escutar, principalmente o que não está funcionando, ouvir todos os lados, analisar, e dentro das nossas possibilidades, atendermos às demandas dos pesquisadores”, completou.
A política adotada pela atual gestão da Fundação Araucária, de ouvir a comunidade científica, ganha destaque na fala do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPG, professor Benjamim de Melo Carvalho. Referindo-se à situação de desvantagem do Paraná em relação à pós-graduação, no comparativo com outros estados, disse que a Fundação Araucária abraçou esta causa e vem lutando junto aos órgãos de fomento em Brasília para mudar essa realidade. “Temos resultados concretos, principalmente em relação às parcerias com a Capes”, destacou. Mencionou ainda, avanços obtidos a partir de sugestões manifestadas em encontros anteriores e acatadas pela Fundação Araucária.
“Este encontro se apresenta como mais uma oportunidade de melhorarmos o debate e apresentarmos nossas reivindicações em torno das políticas de fomento à pesquisa e à pós-graduação”, afirma o vice-reitor da UEPG, Carlos Luciano Sant’Ana Vargas. Ele ressalta a disposição da diretoria executiva da Fundação Araucária de se colocar a par das reivindicações dos pesquisadores, além da apresentação de resultados e planejamento para os próximos anos. “Temos certeza de que com diálogo e transparência vamos avançar nesse processo, para colocarmos o Paraná em posição de destaque no cenário do desenvolvimento científico do país”, ressaltou.
Durante sua apresentação, Paulo Brofman traçou um perfil do ensino superior no país e a posição do Paraná neste cenário, sobretudo no campo da pesquisa e pós-graduação. “Entre 2,3 mil instituições de ensino superior no país, a rede pública conta com 63 universidades federais, 39 estaduais e seis municipais. Na região Sul, são 11 federais, nove estaduais e três municipais. Das estaduais, sete estão no Paraná”, disse.
“As universidades estaduais não são olhadas com os mesmos olhos em relação às federais”, afirma Brofman, referindo-se às diferenças de critérios adotados principalmente no repasse de recursos às estaduais. “Mesmo assim, as nossas universidades estão muito bem posicionadas tanto nas avaliações do governo federal como nos rankings nacionais e internacionais”, completou.
Nesse cenário, Brofman apresentou o relatório de 2012 da Fundação Araucária, com crescimento significativo, sobretudo no aporte de recursos para o fomento à pesquisa. Em 2010, o volume de recursos era de R$ 24 milhões; subiu para R$ 43 milhões, em 2011; chegou a R$ 85, no ano passado; e já está na casa dos R$ 95 milhões este ano. “Devemos passar de R$ 100 milhões, a partir de parcerias em fase de negociação”, diz, enfatizando que esse montante ainda é pouco, se comparado a outros estados. Em relação às chamadas públicas lançadas pela fundação, também mostrou evolução. Foram 14, em 2010; 16, em 2011; 26, em 2012; e 26 previstas para 2013.
Após a palestra, foi aberto espaço para discussões e esclarecimento de dúvidas dos pesquisadores presentes. O presidente da Fundação Araucária respondeu aos questionamentos, assessorado pela diretora científica Janesca Alban Roman e pelo diretor administrativo e financeiro, José Carlos Gehr.
Fonte: Assessoria de comunicação - UEPG
Em sua terceira visita à UEPG, o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, ressaltou a importância de se manter um diálogo transparente com as instituições de ensino superior do Estado, para reduzir entraves que dificultam o trabalho do pesquisador. “Conseguimos simplificar muitos processos, mas há situações em que temos de seguir determinações do Tribunal de Contas”, disse, reforçando a necessidade de união de todos para vencer essas etapas. “Estamos aqui para escutar, principalmente o que não está funcionando, ouvir todos os lados, analisar, e dentro das nossas possibilidades, atendermos às demandas dos pesquisadores”, completou.
A política adotada pela atual gestão da Fundação Araucária, de ouvir a comunidade científica, ganha destaque na fala do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPG, professor Benjamim de Melo Carvalho. Referindo-se à situação de desvantagem do Paraná em relação à pós-graduação, no comparativo com outros estados, disse que a Fundação Araucária abraçou esta causa e vem lutando junto aos órgãos de fomento em Brasília para mudar essa realidade. “Temos resultados concretos, principalmente em relação às parcerias com a Capes”, destacou. Mencionou ainda, avanços obtidos a partir de sugestões manifestadas em encontros anteriores e acatadas pela Fundação Araucária.
“Este encontro se apresenta como mais uma oportunidade de melhorarmos o debate e apresentarmos nossas reivindicações em torno das políticas de fomento à pesquisa e à pós-graduação”, afirma o vice-reitor da UEPG, Carlos Luciano Sant’Ana Vargas. Ele ressalta a disposição da diretoria executiva da Fundação Araucária de se colocar a par das reivindicações dos pesquisadores, além da apresentação de resultados e planejamento para os próximos anos. “Temos certeza de que com diálogo e transparência vamos avançar nesse processo, para colocarmos o Paraná em posição de destaque no cenário do desenvolvimento científico do país”, ressaltou.
Durante sua apresentação, Paulo Brofman traçou um perfil do ensino superior no país e a posição do Paraná neste cenário, sobretudo no campo da pesquisa e pós-graduação. “Entre 2,3 mil instituições de ensino superior no país, a rede pública conta com 63 universidades federais, 39 estaduais e seis municipais. Na região Sul, são 11 federais, nove estaduais e três municipais. Das estaduais, sete estão no Paraná”, disse.
“As universidades estaduais não são olhadas com os mesmos olhos em relação às federais”, afirma Brofman, referindo-se às diferenças de critérios adotados principalmente no repasse de recursos às estaduais. “Mesmo assim, as nossas universidades estão muito bem posicionadas tanto nas avaliações do governo federal como nos rankings nacionais e internacionais”, completou.
Nesse cenário, Brofman apresentou o relatório de 2012 da Fundação Araucária, com crescimento significativo, sobretudo no aporte de recursos para o fomento à pesquisa. Em 2010, o volume de recursos era de R$ 24 milhões; subiu para R$ 43 milhões, em 2011; chegou a R$ 85, no ano passado; e já está na casa dos R$ 95 milhões este ano. “Devemos passar de R$ 100 milhões, a partir de parcerias em fase de negociação”, diz, enfatizando que esse montante ainda é pouco, se comparado a outros estados. Em relação às chamadas públicas lançadas pela fundação, também mostrou evolução. Foram 14, em 2010; 16, em 2011; 26, em 2012; e 26 previstas para 2013.
Após a palestra, foi aberto espaço para discussões e esclarecimento de dúvidas dos pesquisadores presentes. O presidente da Fundação Araucária respondeu aos questionamentos, assessorado pela diretora científica Janesca Alban Roman e pelo diretor administrativo e financeiro, José Carlos Gehr.
Fonte: Assessoria de comunicação - UEPG
