Fundação Araucária e SETI buscam ampliar parcerias com CNPq e Capes 17/01/2014 - 14:20

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes esteve em Brasília nesta quarta-feira (15), acompanhado do presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofmann, para participar de reuniões no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Durante os encontros com o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, e com o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, foram apresentados o relatório de atividades e o planejamento da Fundação Araucária para 2014; e os programas e projetos desenvolvidos pela Fundação Araucária e Seti, voltados para a internacionalização das universidades estaduais do Paraná, entre eles o Programa Paraná Fala Inglês e o projeto de construção da Casa do Visitante Internacional nas sete universidades estaduais.

Para o secretário João Carlos Gomes o estímulo a novas parcerias dessas entidades disponibilizada à ciência, tecnologia e inovação do estado do Paraná é muito importante. “ A Capes, fundação do Ministério da Educação (MEC), atua fortemente na internacionalização com o objetivo de desenvolver as atividades da pós-graduação brasileira no contexto mundial, e o CNPq que é uma agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem como principais atribuições fomentar a pesquisa científica e tecnológica e incentivar a formação de pesquisadores brasileiros, portanto queremos avançar em novas possibilidades de ações com as universidades estaduais do Paraná”, ressaltou o secretário.

Outro assunto abordado durante as reuniões foi o desempenho dos programas de pós-graduação das universidades paranaenses na última avaliação trienal. O Sistema Nacional de Pós-Graduação teve crescimento de aproximadamente 23% no último triênio, segundo a avaliação da Capes. O desenvolvimento do sistema se deu em todas as regiões do Brasil, e a região sul teve um crescimento de 25%. O Paraná foi um dos estados que mais se destacou com avanço nos conceitos dos mestrados e doutorados de várias universidades.

“Fico bastante satisfeito com a cordialidade que sempre sou recebido pelo presidente do CNPq – Glaucius Oliva e o presidente da Capes  -  Jorge Almeida Guimarães. Destaco que foi a partir da parceria dessas entidades disponibilizada à Ciência, Tecnologia e Inovação do estado do Paraná que foi possível o crescimento do orçamento nessas áreas e consequentes melhorias no ensino superior”, informou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

Internacionalização - A Cooperação Internacional da CAPES busca apoiar os grupos de pesquisa brasileiros por meio do intercâmbio internacional, buscando a excelência da nossa pós-graduação. A coordenação desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação.

Segundo o secretário João Carlos a Seti pretende criar um setor para centralizar as ações voltadas para a internacionalização das universidades estaduais do Paraná. A proposta tem como objetivo estimular, por meio de projetos conjuntos, o intercâmbio de docentes dos cursos de graduação e pesquisadores brasileiros, vinculados a programas de pós-graduação das IEES do Paraná, e de outros países, visando à formação de recursos humanos de alto nível, nas diversas áreas do conhecimento. “ A parceria com a Capes é muito importante no avanço da internacionalização de nossas universidades”, destacou o secretário João Carlos.

Projetos e Programas – Os dois principais projetos e programas apresentados foram o programa “Paraná Fala Inglês” e o projeto da Seti “Casa do Visitante Internacional” que será destinada a receber hóspedes estrangeiros dentro dos espaços das universidades estaduais paranaenses. Trata-se de um projeto elaborado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) que deverá atender as sete universidades estaduais do Paraná e a entrega das obras está prevista para agosto de 2014. “ O projeto foi muito elogiado tanto na Capes como no CNPq, por caracterizar-se como um diferencial de nossas IEES para atrair professores e pesquisadores estrangeiros em nossos cursos de pós-graduação”, afirmou o secretário.



Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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