Fundação Araucária oferece “Oficina do PPSUS” 13/07/2012 - 16:10

Mariana Figueiredo - A Fundação Araucária em parceria com o Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA/PR) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), realizou na última sexta-feira (10), a “Oficina de Prioridades PPSUS” para definição das prioridades de pesquisa em sáude no Estado. O evento constitui uma das etapas de realização da chamada pública PPSUS, ofertada pela Fundação Araucária.

A oficina de trabalho contou com a participação de gestores, pesquisadores, técnicos do serviço de saúde, representantes das instituições de ensino superior e da comunidade científica. A realização da oficina para seleção de prioridades de pesquisa é um momento fundamental para o desenvolvimento do Programa PPSUS, no qual deverá constar eixos de ações prioritárias definidas pelo Governo Estadual na área de saúde; e em torno destas se constituirão os grupos de trabalho.

É necessário que as linhas de pesquisa definidas como prioritárias sejam referentes a problemas de saúde do Estado, que necessitem de pesquisa para a sua solução e que existam lacunas de conhecimento. Na oportunidade o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, ressaltou a importância do investimento em ciência e tecnologia no Estado.

“Entendo que a ciência e tecnologia precisa ser fortalecida no estado do Paraná; e este fortalecimento passa por um forte investimento, principalmente em pesquisas que terminem em inovação. A Fundação Araucária recebe 0,3% provenientes da receita tributária do Estado que é repassada pelo Fundo Paraná, mas este valor ainda é insuficiente. Então, buscamos novas opções, por meio de convênios com outras agências de fomento ou institutos de pesquisa estaduais e federais. Dessa forma, os recursos repassados a Fundação Araucária em 2012 de aproximadamente 36 milhões, multiplicou-se em 76 milhões, investidos em editais, justamente pela possibilidade de estabelecer novas parcerias, como exemplo, o Programa PPSUS”, ressalta.

Brofman, completou dizendo que grande parte da produção em ciência, tecnologia e inovação do Estado, passa pelos programas de pós-graduação ofertados nas universidades, e de acordo com o presidente, o Paraná está muito bem representado neste aspecto, porém é necessário melhor qualificação.

A palestra proferida pela representante da SESA, Regina Gil, amplificou a situação de saúde no Estado, apontando os principais indicadores de morbimortalidade e os problemas referentes à organização do sistema local de saúde nos três níveis de atenção (básica, média e alta complexidade). Foram apontadas os programas e as políticas de saúde que necessitem de avaliação. O que permitiu o delineamento do panorama organizacional e epidemiológico local e os principais desafios a serem enfrentados.

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