Com o objetivo de reforçar cada vez mais os laços científicos entre o Paraná e a França, a Fundação Araucária terá um papel fundamental para que essa parceria se realize com sucesso. Em reunião nesta quarta-feira (19), foi proposta à diretoria da Fundação e à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), pelos adidos do Consulado Geral da França em São Paulo, a criação de um comitê permanente, encabeçado pelo governador do Estado e pelo cônsul geral, para coordenar e incentivar a cooperação bilateral entre as mais diversas áreas.

“Esse encontro é relevante, pois a Fundação Araucária procurará dentro do possível, financiar um convênio já estabelecido entre o estado do Paraná e a região francesa de Rhône-Alpes, visando dessa forma, o intercâmbio do programa estadual de pós-graduação com essa região”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

As instituições de ensino superior do Paraná devem se beneficiar dos acordos, como por exemplo, o curso de mestrado em Bionergia, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), as instituições e a Escola Tecnológica de Leite e Queijos dos Campos Gerais, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

O adido francês para Ciência e Tecnologia do Serviço de Cooperação e Ação Cultural, Gerard Chuzel, propôs a reprodução, no Paraná, do programa chamado Cátedra Francesa, já em funcionamento no Estado de São Paulo. Pelo programa, professores franceses, especialistas nas mais diversas áreas, passam dois meses no Brasil dando aulas, palestras e conferências.

Na reunião, foi reafirmado o convênio já existente entre a Fundação e o Instituto Nacional Francês para a pesquisa em Ciências Computacionais (Inria), e também o interesse de criar outra parceria com o Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm).