Fundação Araucária promove evento de apresentação de resultados do Peiex 31/08/2012 - 16:20
Mariana Figueiredo - A Fundação Araucária em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), realizou, nesta quarta-feira (29) a Reunião do Comitê Consultivo do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (Peiex), para lançamento do vídeo institucional e divulgação dos resultados obtidos no primeiro semestre de 2012.
A abertura do evento foi realizada pelo o coordenador estadual do Peiex e diretor administrativo e financeiro da Fundação Araucária, José Carlos Gehr, que frisou o intenso trabalho realizado no Paraná. “Este é meu segundo ano a frente da coordenação do Peiex, começamos com algumas dificuldades, tivemos que aparar algumas arestas, mas agora estamos com uma equipe bem treinada e comprometida com o trabalho, e acredito que este é o caminho certo,”.
O gestor nacional do Peiex, Leonardo Deppe, apresentou aos empresários presentes no evento, o trabalho que a Apex Brasil realiza no cenário nacional e internacional. “A Apex Brasil faz a política comercial para as empresas exportarem. O Peiex surgiu porque a Apex percebeu que há vários anos o número de empresas que exportavam não crescia, o número de empresas exportadoras estacionou em 20 mil, em um ambiente de mais de 6 milhões de empresas industriais no Brasil. Então a Apex tem como missão aumentar o número de empresas exportadoras e atender as empresas que ainda não exportam, então basicamente nós atendemos a micro, pequenas e médias empresas”, relata.
Atualmente, no Paraná, os setores que estão em expansão são: madeira e móveis, confecções e moda, metal mecânico e alimentos. Outra área que merece destaque e está em ampla expansão no Estado, é o setor de tecnologia da informação. A Apex Brasil recentemente criou duas novas unidades: unidade de inovação e design e a unidade de sustentabilidade. Pois de acordo com o gestor nacional do Peiex, uma empresa que pretende exportar para Europa, por exemplo, não consegue exportar se não cumprir o requisito “cuidar do meio ambiente” ressalta.
O objetivo do projeto Peiex é tornar as empresas mais competitivas e promover a cultura exportadora; as empresas que demonstram o interesse em participar do projeto, recebem os membros da equipe, que realizam um diagnóstico para implantar as melhorias indicadas após o trabalho de análise, com a finalidade de aumentar a competitividade e prepará-las para a conquista de novos mercados, além de fortalecê-las no mercado interno.
Antes de realizarem os atendimentos, os técnicos do Peiex, recebem um treinamento padrão para todos os núcleos do país, porque a metodologia do atendimento das empresas é proveniente da Apex Brasil. O projeto funciona por meio de equipes de extensionistas multidisciplinares, que oferecem atendimento gratuito às micro, pequenas e médias empresas para resolverem problemas técnico-gerenciais e tecnológicos.
A monitora do Peiex, Núcleo Curitiba, Bruna Mayara Roldão Ferreira, afirma que para a empresa ser atendida pelo projeto é necessário estar regularizada, possuir um CNPJ do Paraná e comercializar um produto, pois não são atendidos empresas de serviços. “O Peiex, leva as informações básicas para o empresário começar a tornar-se competitivo. O projeto ajudou a expandir minha visão de gestão dentro das empresas, porque dentro da universidade nós temos uma visão muito teórica, e na prática podemos perceber que é muito diferente. Hoje, eu sou monitora, mas já fui técnica e atendia a maior parte das empresas do setor de alimentos e acompanhava o cotidiano dessas empresas, e percebi como é diferente aplicar os meus conhecimentos na prática, e isso é muito gratificante, porque você expande sua mentalidade profissional”, relata.
Desde 2009, quando o programa nacional foi criado (Apex Brasil), até o fim do ano passado, foram realizados mais de 9.500 atendimentos. O investimento da Apex realizado nos núcleos de atendimento é de aproximadamente R$ 14 milhões. No Paraná, o Peiex, possui três núcleos: Curitiba, Londrina e Maringá, que são mantidos pelo convênio entre Apex/Brasil e Fundação Araucária. Em 2012, o Peiex/PR beneficiou aproximadamente 250 empresas divididas em 14 municípios.
A empresa Empório São Benedito, nasceu de uma receita familiar, de acordo com o proprietário Jefferson Vieira, a receita dos doces Beneditos encontra-se na família há muitos anos, e um irmão teve a ideia de comercializá-lo. A partir da receita foram feitas algumas adaptações, porém o doce se manteve fiel a receita original.
“O Peiex teve o grande mérito de fazer germinar uma semente dentro da nossa empresa, nós tínhamos o conhecimento gerencial de uma situação anterior, mas o projeto mostrou para nós que a gestão empresarial é muito mais ampla e multidisciplinar do que se imaginava há 10 ou 20 anos atrás. Eu sempre brinco, daqui há algum tempo até o barzinho da esquina vai ter que falar em programação linear, porque vai lidar com uma infinidade de itens e situações, e não vai conseguir delinear o seu trabalho de venda sozinho”, afirma.
Em 2005 quando realmente começou a se produzir com o foco comercial, a empresa alavancou no comércio em Curitiba. De acordo com o empresário, o clima de Curitiba favorece o consumo de doces e chocolates, e naquela época começou a surgir muitas cafeterias, onde geralmente encontra-se quitutes e doces variados. O produto foi se tornando conhecido e encontrado nas melhores cafeterias de Curitiba, e em função dessa exposição, as pessoas solicitavam o doce para outros fins, como por exemplo, lembrança de casamento.
Então, o empresário procurou um artista paranaense e encomendou um projeto de embalagem diferenciada e sem cunho comercial para estar presente em festas; e criou-se uma embalagem que ele considera “muito bem sucedida”, pois a embalagem é o que mais chama a atenção no produto, por ser semelhante a embalagem de um anel. O doce é encontrado nos melhores casamentos de Curitiba e de várias cidades do Brasil. Atualmente, a empresa desenvolve um quinto sabor para o doce, que será lançado em setembro.
“O Peiex fez com que a cultura da empresa se abrisse e é um processo que não tem como recuar, nós estamos em busca de conhecimento em todas as áreas, de gestão, tecnológica, este ano viajamos como nunca para participar de evento, congressos específicos da área para buscar conhecimento e crescimento do nosso negócio”, relata o empresário.
A abertura do evento foi realizada pelo o coordenador estadual do Peiex e diretor administrativo e financeiro da Fundação Araucária, José Carlos Gehr, que frisou o intenso trabalho realizado no Paraná. “Este é meu segundo ano a frente da coordenação do Peiex, começamos com algumas dificuldades, tivemos que aparar algumas arestas, mas agora estamos com uma equipe bem treinada e comprometida com o trabalho, e acredito que este é o caminho certo,”.
O gestor nacional do Peiex, Leonardo Deppe, apresentou aos empresários presentes no evento, o trabalho que a Apex Brasil realiza no cenário nacional e internacional. “A Apex Brasil faz a política comercial para as empresas exportarem. O Peiex surgiu porque a Apex percebeu que há vários anos o número de empresas que exportavam não crescia, o número de empresas exportadoras estacionou em 20 mil, em um ambiente de mais de 6 milhões de empresas industriais no Brasil. Então a Apex tem como missão aumentar o número de empresas exportadoras e atender as empresas que ainda não exportam, então basicamente nós atendemos a micro, pequenas e médias empresas”, relata.
Atualmente, no Paraná, os setores que estão em expansão são: madeira e móveis, confecções e moda, metal mecânico e alimentos. Outra área que merece destaque e está em ampla expansão no Estado, é o setor de tecnologia da informação. A Apex Brasil recentemente criou duas novas unidades: unidade de inovação e design e a unidade de sustentabilidade. Pois de acordo com o gestor nacional do Peiex, uma empresa que pretende exportar para Europa, por exemplo, não consegue exportar se não cumprir o requisito “cuidar do meio ambiente” ressalta.
O objetivo do projeto Peiex é tornar as empresas mais competitivas e promover a cultura exportadora; as empresas que demonstram o interesse em participar do projeto, recebem os membros da equipe, que realizam um diagnóstico para implantar as melhorias indicadas após o trabalho de análise, com a finalidade de aumentar a competitividade e prepará-las para a conquista de novos mercados, além de fortalecê-las no mercado interno.
Antes de realizarem os atendimentos, os técnicos do Peiex, recebem um treinamento padrão para todos os núcleos do país, porque a metodologia do atendimento das empresas é proveniente da Apex Brasil. O projeto funciona por meio de equipes de extensionistas multidisciplinares, que oferecem atendimento gratuito às micro, pequenas e médias empresas para resolverem problemas técnico-gerenciais e tecnológicos.
A monitora do Peiex, Núcleo Curitiba, Bruna Mayara Roldão Ferreira, afirma que para a empresa ser atendida pelo projeto é necessário estar regularizada, possuir um CNPJ do Paraná e comercializar um produto, pois não são atendidos empresas de serviços. “O Peiex, leva as informações básicas para o empresário começar a tornar-se competitivo. O projeto ajudou a expandir minha visão de gestão dentro das empresas, porque dentro da universidade nós temos uma visão muito teórica, e na prática podemos perceber que é muito diferente. Hoje, eu sou monitora, mas já fui técnica e atendia a maior parte das empresas do setor de alimentos e acompanhava o cotidiano dessas empresas, e percebi como é diferente aplicar os meus conhecimentos na prática, e isso é muito gratificante, porque você expande sua mentalidade profissional”, relata.
Desde 2009, quando o programa nacional foi criado (Apex Brasil), até o fim do ano passado, foram realizados mais de 9.500 atendimentos. O investimento da Apex realizado nos núcleos de atendimento é de aproximadamente R$ 14 milhões. No Paraná, o Peiex, possui três núcleos: Curitiba, Londrina e Maringá, que são mantidos pelo convênio entre Apex/Brasil e Fundação Araucária. Em 2012, o Peiex/PR beneficiou aproximadamente 250 empresas divididas em 14 municípios.
Caso de Sucesso
A empresa Empório São Benedito, nasceu de uma receita familiar, de acordo com o proprietário Jefferson Vieira, a receita dos doces Beneditos encontra-se na família há muitos anos, e um irmão teve a ideia de comercializá-lo. A partir da receita foram feitas algumas adaptações, porém o doce se manteve fiel a receita original.
“O Peiex teve o grande mérito de fazer germinar uma semente dentro da nossa empresa, nós tínhamos o conhecimento gerencial de uma situação anterior, mas o projeto mostrou para nós que a gestão empresarial é muito mais ampla e multidisciplinar do que se imaginava há 10 ou 20 anos atrás. Eu sempre brinco, daqui há algum tempo até o barzinho da esquina vai ter que falar em programação linear, porque vai lidar com uma infinidade de itens e situações, e não vai conseguir delinear o seu trabalho de venda sozinho”, afirma.
Em 2005 quando realmente começou a se produzir com o foco comercial, a empresa alavancou no comércio em Curitiba. De acordo com o empresário, o clima de Curitiba favorece o consumo de doces e chocolates, e naquela época começou a surgir muitas cafeterias, onde geralmente encontra-se quitutes e doces variados. O produto foi se tornando conhecido e encontrado nas melhores cafeterias de Curitiba, e em função dessa exposição, as pessoas solicitavam o doce para outros fins, como por exemplo, lembrança de casamento.
Então, o empresário procurou um artista paranaense e encomendou um projeto de embalagem diferenciada e sem cunho comercial para estar presente em festas; e criou-se uma embalagem que ele considera “muito bem sucedida”, pois a embalagem é o que mais chama a atenção no produto, por ser semelhante a embalagem de um anel. O doce é encontrado nos melhores casamentos de Curitiba e de várias cidades do Brasil. Atualmente, a empresa desenvolve um quinto sabor para o doce, que será lançado em setembro.
“O Peiex fez com que a cultura da empresa se abrisse e é um processo que não tem como recuar, nós estamos em busca de conhecimento em todas as áreas, de gestão, tecnológica, este ano viajamos como nunca para participar de evento, congressos específicos da área para buscar conhecimento e crescimento do nosso negócio”, relata o empresário.
