A Fundação Araucária promoveu, nos últimos dias, o Workshop híbrido de apresentação dos resultados do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) - Educação para a Ciência e Divulgação Científica. O evento contou com a presença de pesquisadores e bolsistas da área e parceiros. Além do público que  participou presencialmente do encontro, outras aproximadamente 50 pessoas assistiram ao evento remotamente.

“Para a Fundação Araucária este NAPI é um dos mais importantes, pois faz frente a uma diretriz que nós temos desde o início que é a que diz respeito aos commons. Se resume a mostrar que o sistema de ciência e tecnologia do Estado é um bem comum da sociedade. E para que isso aconteça, a sociedade precisa conhecer quais são as ações que estão desenvolvidas, portanto, este NAPI também tem o papel de traduzir essas informações”, destacou o diretor de Ciência, Tecnologia e de Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

Uns dos principais objetivos deste NAPI é o de estruturar uma Rede Paranaense de Pesquisadores e Instituições com atuação na área de Divulgação e Popularização da Ciência; contribuir de maneira significativa para a Cultura Científica e Educação em Ciências no Paraná e ampliar o interesse dos jovens pela ciência e carreiras científicas.​

“Este NAPI é de extrema importância, pois aproxima as crianças da ciência e da tecnologia e eles são o futuro das nossas Universidades. Parabenizo a Fundação Araucária pela implantação dessas redes de trabalho e a Universidade Federal do Paraná sempre estará à disposição para apoiar iniciativas como esta”, ressaltou  a vice-reitora da Universidade Federal do Paraná, Graciela Ines Bolzon de Muniz.

Fortalecer o diálogo com a sociedade e educação básica por meio de ações e atividades de Divulgação e Popularização da Ciência​ e consolidar o Paraná como uma referência nacional  nesta área, também são prioridades.​ “Podemos destacar o trabalho da ciência como um produto que seja de domínio do povo. A ideia é a de elaborar estratégias de divulgação e popularização da ciência para aproximar tudo que é desenvolvido nas Universidades da sociedade. Fazendo também com que a sociedade seja partícipe desse processo de construção da ciência”, disse o articulador do NAPI e professor da Universidade Federal do Paraná, Rodrigo Arantes Reis.

Articular as ações dos Ecossistemas Regionais de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná, com ações de Divulgação Científica voltados às potencialidades regionais são características do NAPI. “O NAPI traz para a população paranaense o sentimento de pertencimento à ciência. Faz com que as pessoas tenham o conhecimento de que pesquisas renomadas são desenvolvidas no Estado e que possuímos cientistas muito qualificados. E, ainda, que esse conhecimento produzido é útil para a nossa vida cotidiana”, informou a articuladora do NAPI e professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Débora de Mello Gonçales Sant’Ana​.

A partir deste NAPI, três grandes projetos foram construídos: Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola (PICCE); Conexão Ciência e Paraná Faz Ciência.

O PICCE busca implementar um processo formativo pautado em metodologias de ensino e de aprendizagem das Ciências, mais articuladas com os conhecimentos contemporâneos e a inovação. ​ Ampliação do letramento científico da população paranaense.

O Conexão Ciência e o Paraná Faz Ciência focam no fortalecimento a rede de divulgadores científicos no Paraná, no estímulo à comunicação de pesquisadores com a comunidade, na formação de profissionais especializados em divulgação e comunicação da ciência, na necessidade de informação científica acessível ao público e na importância de divulgação da ciência produzida no Paraná.

“Várias das ações apresentadas podem ser conectadas às iniciativas que já possuímos na Prefeitura, e também, podem agregar valor e conhecimento a futuras iniciativas”, salientou a gerente de Educação Integral do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, Michelle Faria.

O NAPI Educação para a Ciência e Divulgação Científica conta com o apoio e participação das sete universidades estaduais e da Universidade Federal do Paraná. O valor investido nesta primeira fase foi cerca de um milhão e meio de reais. As próximas ações e projetos para a próxima fase do NAPI, que passará a ser chamado de Paraná Faz Ciência, já foram submetidas e estão em processo de homologação por parte da Fundação Araucária.