Ciência sem Fronteiras terá bolsas específicas para a área espacial 26/07/2013 - 10:10

O programa federal Ciência sem Fronteiras (CsF) vai oferecer vagas específicas para atender aos interessados na área espacial.  Serão 300 bolsas de estudo voltadas para diversas modalidades, desde graduação sanduíche, doutorado e pós-doc, além das modalidades Jovem Talento e Pesquisador Visitante.

Desse total, 150 serão destinadas a brasileiros e 150 para pesquisadores estrangeiros que quiserem atuar em instituições de ensino e pesquisa do Brasil.
O anúncio foi feito no último dia 24 pelo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, em encontro com bolsistas do programa, durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),que acontedceu na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife.


O evento contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, da presidente da SBPC, Helena Nader e de Jorge Guimarães, presidente da Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), que executa o CsF em conjunto com o CNPq.Sobre as bolsas - Poderão se candidatar estudantes das áreas de engenharia, física, matemática e afins, além de subáreas do conhecimento vinculadas à indústria aeroespacial.


As bolsas estão assim divididas: 40 para graduação sanduíche; 10 para doutorado pleno; 20 para doutorado sanduíche; 30 para pós-doutorado no exterior; 90 para a atração de jovens talentos; 40 para pesquisador visitante; 70 para o desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior (35 para pesquisadores juniores e 35 para seniores).

Segundo o presidente do CNPq, o edital deve ser lançado em breve. “Buscamos identificar os principais centros mundiais de pesquisa e as vagas disponíveis em empresas para motivar os estudantes nessa área”.

Coube a AEB selecionar as instituições internacionais para receber os alunos e pesquisadores brasileiros. “Já fizemos acordo com as agencias espaciais mais importantes do mundo como a do Japão, da Ucrânia, dos Estados Unidos e da França”, adiantou José Raimundo.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CNPq

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