FA lamenta a perda do pesquisador João Alencar Pamphile 17/03/2021 - 11:59

A Fundação Araucária lamenta profundamente o falecimento do coordenador do Comitê dos Assessores de Área (CAA) – Biológicas, João Alencar Pamphile (22/06/66-17/03/21).


“É uma perda enorme para a sociedade e para a ciência. Recebemos esta notícia com muita tristeza. Queremos prestar nossa singela homenagem ao professor João que foi um importante parceiro da Fundação e que tanto contribuiu para o avanço da pesquisa científica em nosso Estado. Nossos sentimentos aos amigos e familiares”, disse o presidente da FA Ramiro Wahrhaftig.


Pamphile estava internado na UTI-Covid do Hospital Bom Samaritano, em Maringá, e faleceu nesta quarta-feira (17). Ele era professor do Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular (DBC), dava aulas para a graduação e para os cursos de mestrado e doutorado, fazendo parte do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Ambiental (PBA) da Universidade Estadual de Maringá. Tinha mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1992), Doutorado Sandwiche - Universite de Paris XI (Paris-Sud) (1996) e em Genética e Melhoramento de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1997). 


Ao tomar posse como coordenador do CAA-Biológicas da FA, em junho de 2020, o professor João Alencar Pamphile destacou que via na função que lhe era dada uma oportunidade de contribuir ainda mais com a sociedade. “Sobretudo nos tempos atuais, em que somos desafiados na busca de soluções emergentes aos mais diversos problemas, como o enfrentamento à COVID-19, epidemia da dengue, contaminantes ambientais e importantes pragas agrícolas. Dando respostas às aspirações de bem-estar social dos paranaenses e de desenvolvimento econômico do Estado”, afirmou.  
 

O gerente de Projetos da FA, Nilceu Jacob Deitos, lembrou que o Pamphile sempre foi muito solícito e empenhado diante das demandas da comunidade acadêmica e científica. “A ciência perde uma grande personalidade. Pamphile dedicou sua vida pesquisando a vida. Esse legado não morre”, concluiu.