A Agência Araucária, por meio do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Space, foi convidada a fazer parte da Rede de Estudos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB). A ideia da rede surgiu a partir da necessidade de desenvolver discussões sobre avanços científicos, tecnológicos e de gestão que desafiam o Programa Nacional de Atividades Espaciais.

“Queremos aproximar as instituições parceiras e a Agência Araucária, juntamente com o Instituto Federal do Paraná, UEL, UTFPR, OAB-PR e as outras que compõem o ecossistema do Paraná, tem contribuindo bastante, principalmente agora com o Napi Space. Há um potencial muito grande de gerar conhecimento para o setor. E a rede tem este objetivo de produzir e difundir conhecimento específico para o setor espacial, ao mesmo tempo que serve de ponte com a comunidade científica”, destaca o diretor de Governança do Setor Espacial Substituto da AEB Márcio Akira Harada.  

A atividade de estudos estratégicos tem por finalidade a produção de conhecimento especializado, referenciado e qualificado pela AEB, com os objetivos de subsidiar e orientar a tomada de decisão por parte de gestores públicos e de servir de instrumento de interação com a sociedade.

“Fazer parte desta rede de estudos é fomentar o que estamos chamando de new space. São produtos, serviços e aplicações que vão gerar novos negócios, empreender com esta área espacial. Desenvolver novas áreas de pesquisa que antes só se focava em lançamento de foguetes e nano satélites. A gente quer fomentar uma área nova de uso já destes satélites existentes, gerar novos negócios e novas pesquisas”, destaca a articuladora do Napi Space e assessora de relações institucionais da Araucária Cristianne Cordeiro.  

A Rede de Estudos Estratégicos é estruturada pelos seguintes Núcleos Temáticos de Estudos aplicados ao setor espacial: Indústria, tecnologia e aplicações, economia, políticas públicas, educação e desenvolvimento de competências, gestão, planejamento e infraestrutura e inovação.

“Existem muitas áreas transversais à área espacial e nós temos pesquisadores em todas elas que podemos contribuir. Fomentar esta nova área de pesquisa é ter um outro olhar daquilo que já fazemos. Temos muito a contribuir em várias frentes, inclusive, para o Programa Nacional de Atividades Espaciais”, explica Cristianne Cordeiro.

O Napi Space está no processo de construção em uma parceria entre as universidades e a Agência Espacial Brasileira. O novo arranjo é voltado para serviços, produtos, aplicações e conectividade na área espacial.