Pesquisadores do Brasil e da Argentina se reuniram, nesta quinta-feira (20), na Fundação Araucária e também com participação on-line, para a identificação dos temas e formas de operacionalizar a Escola Doutoral da Cátedra Araucária em Desenvolvimento Territorial Sustentável do Eixo Capricórnio (América do Sul, África, Austrália e Polinésia Francesa). 

O diretor de ciência, tecnologia e inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, ressaltou que o desenvolvimento territorial sustentável é uma preocupação constante de qualquer região, principalmente das urbanas. Ele afirma que buscar o desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental demanda novos métodos. “A Escola Doutoral busca identificar estas soluções, sempre transitando no limite da produção do conhecimento. Em particular no Paraná, nós temos intensificado os trabalhos na discussão do Corredor Bioceânico Ferroviário, um multimodal que busca ligar Paranaguá a Antofagasta (Chile), transitando em várias regiões e a Escola doutoral vai buscar analisar este impacto do ponto vista econômico, social, institucional e cultural”, explica. 

A Cátedra Araucária visa a formação de uma grande rede colaborativa de várias instituições do Eixo de Capricórnio, que busca soluções para o desenvolvimento territorial sustentável. É formada por programas de pós-graduação de mais de 30 instituições que são signatárias da Cátedra Araucária. 

A Escola Doutoral Cátedra Araucária em Desenvolvimento Territorial Sustentável do Eixo Capricórnio deve ser lançada oficialmente em março de 2023.

“A Escola Doutoral constitui um compartilhamento de práticas, recursos e reflexões a partir do alinhamento de programas de doutorados na área de desenvolvimento territorial sustentável do Eixo Capricórnio. O objetivo é qualificar e potencializar o desenvolvimento de diversas competências investigativas de excelência e de impacto internacional a toda a comunidade de estudantes de doutorado das instituições que participam deste projeto”, enfatizou a professora Eliane Segati uma das organizadoras da Escola Doutoral.  

Participaram da reunião pesquisadores das Universidades Federal do Paraná (UFPR) e da Integração Latino-Americana (UNILA), das Universidades Estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste), de Mato Grosso do Sul (UEMS), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e das instituições argentinas Universidad Gastón Dachary  e do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONICET).

O próximo encontro será realizado em 29 de novembro em Campo Grande (MS).