Precisamos nos preocupar com a produção nacional, afirma dirigente do CNPq 21/08/2013 - 09:40

O diretor da Coordenação Geral de Cooperação Internacional do Conselho Nacional de Desenvolvimento CIentífico e Tecnológico (CNPq), Marcos Formiga, defendeu na semana passada, mais investimentos na área de ciência, tencologia e inovação (CT&I) para o setor privado brasileiro. Ao citar o exemplo de países asiáticos, ele destacou que a atividade exerce um papel de liderança no mundo.

“O índice de crescimento econômico das nações asiáticas chega a 70% do total global, e relativo ao Produto Interno Bruto (PIB), chega a 45% do mundo. Isso ocorreu, principalmente, por conta do alto investimento em ciência e tecnologia, onde também ocupam papel central no cenário mundial”, explicou Formiga durante o Painel Internacional da Ásia e Oceania, realizado na sede do CNPq, em Brasília (DF).

De acordo com o dirigente, a tecnologia foi eleita como eixo central de investimentos dos países asiáticos, fator que propiciou o aumento de indicadores socioeconômicos. “Há alguns anos, eles resolveram pegar um atalho para o crescimento e adotaram esse segmento como propulsor. A China, a Coréia do Sul e o Japão são referências. Apesar de darmos importância a CT&I, ainda estamos muito voltados às publicações”, avaliou.

Para reforçar o discurso, Formiga citou dados da revista Fortune que detalham o impacto do setor privado na economia global. A publicação mostrou que se a 500 maiores empresas do mundo fossem um país, elas seriam a segunda maior economia do mundo com US$ 12 trilhões por ano.

Fonte: Agência Gestão CT&I com informações do CNPq

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