Durante os três dias do Smart City Expo Curitiba, a Fundação Araucária apresentou projetos e ações estratégicas para a construção de cidades inovadoras no Stand Smart Paraná. Integraram a programação as startups apoiadas pelo programa Centelha com os projetos Túnel de Vento Virtual para Estruturas e Célula de Bateria de Silício-Enxofre para Veículos Elétricos, além de palestras sobre Cidades Inteligentes - Londrina e a Cátedra Jaime Lerner.

A assessora de Relações Institucionais e Inovação da Fundação Araucária e presidente da Governança de Londrina Inteligente, Cristianne Cordeiro, destacou que a Governança faz parte do Ecossistema de Inovação de Londrina e sua missão é de fomentar políticas públicas e ações de Smart Cities.

“Londrina Inteligente é um grupo de lideranças do setor privado e público, munidos das mais diversas competências, em prol de fomentar que a cidade, torne-se uma cidade inteligente, com qualidade de vida excelente e um lugar atraente e incrível para as pessoas viverem. Integrando os atores privados e públicos queremos uma Londrina mais eficiente, próspera e sustentável, impactando 100% da população”, afirma Cristianne.

Ao apresentar a célula de bateria de Silício-Enxofre para veículos elétricos, projeto desenvolvido dentro do Programa Centelha da Fundação Araucária, idealizador Rodrigo de Lima Fagundes, ressaltou que a startup Ionycleaf Technology Inova Simples trabalha em um protótipo de bateria que possa ser utilizado como uma alternativa mais sustentável e eficiente às baterias de lítio convencionais.

“Eventos como estes são uma importante oportunidade de divulgação do nosso projeto além de um momento de networking que pode impulsionar nossas ações”, comentou Rodrigo.

Em outra palestra foi apresentado o projeto de Túnel de Vento Digital, desenvolvido pela startup FluidSim Software LTDA. A iniciativa contribui para construção de cidades inteligentes mais resistentes ao vento.

“Na prática o que acontece é que a gente vê muito sinistro, muita coisa acontecendo por causa do vento, por não considerarem o vento em estruturas. Só que a gente consegue viabilizar o estudo de evento avançado para muitas estruturas que não tenham oportunidade de fazer esse estudo de evento e, além disso, para quem já costuma fazer, conseguir ter um ciclo de projeto mais rápido também antes do túnel de evento. Estruturas como galpões muito leves e fazendas de painéis solares, podem ter sérios problemas se não forem estruturados adequadamente”, explica o coordenador do projeto Waine Oliveira Junior.

Também passaram pelo Stand Smart Paraná os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) Paraná Faz Ciência, Emergências Climáticas, Taxonline, Águas e Solar.