Tomam posse os 216 membros dos Comitês Assessores de Áreas da Fundação Araucária 14/04/2025 - 17:50

Tomaram posse, nesta segunda-feira (14), os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem funções na coordenação dos oito comitês entre o coordenador, suplente e vice coordenador. Os coordenadores acompanharam a cerimônia presencialmente e os demais membros remotamente. As propostas encaminhadas às chamadas públicas da Fundação Araucária são objeto de análise por Comitês Assessores de Área. 

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares para que a proposta seja apresentada e julgada pelos pares. A partir daí, sim, existe um mérito científico e nós podemos apoiar financeiramente”, explica o presidente da Fundação Araucária Ramiro Wahrhaftig.

A composição dos CAAs é realizada mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Estado do Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõe a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, esse é um trabalho voluntário, não é um trabalho pago. Sem isso, nós não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente.

O funcionamento dos Comitês de Assessores de Áreas é baseado nos princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo, para exercer atribuições  que vão desde a contribuição para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar as solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc, emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão e, até mesmo, indicar nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.