9 º Encontro do PELD reúne coordenadores de diversos sítios 17/09/2015 - 17:00

"A nossa responsabilidade é mostrar o impacto de nossas pesquisas, que são coisas simples. Impactos econômicos, sociais, sustentabilidade e políticas públicas". Foi assim que Hernan Chaimovich, presidente do CNPq, deu as boas vindas aos participantes da 9º reunião do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD). E encerrou seu discurso pedindo empenho na divulgação cientifica dos trabalhos executados pelo programa. O evento também contou com a presença da Fundação Araucária.

 "Além da analise critica do trabalho de cada um eu espero que o relatório final permita que a gente consiga explicar pro contribuinte o impacto do investimento feito em C&T". O Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde, Dr. Marcelo Morales, também participou da abertura e reforçou o discurso do presidente quanto à divulgação das pesquisas. "Nós temos que fazer com que os resultados das pesquisas e os resultados relevantes dos sítios se tornem balizadores de políticas públicas sobre a biodiversidade". 

Durante toda a manhã os participantes puderam apresentar e discutir a contribuição do PELD para a gestão ambiental. O programa tem 15 anos de existência, são 30 sítios e mais de 2.500 pessoas atuantes nas equipes. Entre elas, pesquisadores, alunos, bolsistas de modalidades e agências diferentes e voluntários. Ao todo, quatro chamadas públicas foram lançadas. O PELD faz parte do International Long Term Ecological Research (ILTER), que reúne 40 países e suas redes de pesquisa em Ecologia de Longa Duração. Durante a existência o programa produziu mais de 300 teses, 500 dissertações, envolvendo mais de 80 cursos de pós-graduação em ecologia. Maira Regina Poltosi, representante do Laboratório Nacional de Computação Científica, falou da importância de se guardar os dados obtidos. 

"Os dados estarão todos documentados, isso permite a analise mais completa e complexa dos resultados. Maira falou também sobre o Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira - SiBBr, que disponibilizará todos os dados do programa de forma pública e gratuita. O repositório auxiliará pesquisadores e instituições sem bancos próprios, possibilitando o compartilhamento de dados, além de ser uma ferramenta de busca para acesso aos metadados e posterior apresentação de resultados de pesquisa (se disponibilizados pelo autor) para o público em geral. 

Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq 
Fotos: Cláudia Marins.

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