Primeiro fórum do CONFAP de 2015 é realizado com o objetivo de reafirmar a defesa da ciência, tecnologia e inovação brasileira 03/03/2015 - 15:50
Segundo Prata, o Brasil investe anualmente em pesquisa e desenvolvimento 1,4% do seu PIB. Em 2014, o setor público aplicou R$35 bilhões (R$11,5 bilhões dos governos estaduais, a maioria em São Paulo). Este estado, Paraná e Santa Catarina são os que mais aumentaram os repasses para CTI entre 2002 e 2012. Entretanto, para dar resultado, é preciso que esse incremento permaneça a longo prazo, a exemplo de Coréia e China, ambas consistentes no aumento dos valores investidos em CTI.
“É inadmissível que o Brasil ocupe o 64º lugar em termos de Inovação no mundo”, salientou. “O país tem papel de liderança em questões da internet global.” Ele citou programas como o Tecnova, que estimula a inovação em empresas, além da chamada pública lançada em 2014 para INCTs (Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia), num total de R$641 milhões (parceria CNPq, CAPES e FAPs).
Manoel Cardoso, da CAPES, também presente no fórum, disse que atualmente o órgão federal possui acordos de cooperação com 22 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, e que para 2009-2021 os recursos pactuados somam R$1,45 bilhões (sendo que disso 41 por cento provem das FAPs). Entre 2005 e 2009, eram 15 os acordos entre CAPES e FAPs, totalizando R$57 milhões.
À noite, as inglesas Jane Elliott e Samantha Riches, ambas do Conselho Britânico de Pesquisa Econômica e Social, participaram do jantar promovido pelo CONFAP como reunião prévia para o fórum iniciado no dia (04).
Fonte: Assessoria de Comunicação do CONFAP